Na densa selva amazônica, dois amantes divinos, Lua e Sol, enfrentavam um dilema: unir-se significaria o fim do mundo, pois o calor do Sol incendiaria a terra, e as lágrimas da Lua a afogariam. Consumidos pela impossibilidade, separaram-se. Lua, em desespero, chorou incessantemente por um dia e uma noite.
Suas lágrimas, rejeitadas pelo mar revoltado, esculpiram vales e serras, formando o grandioso rio Amazonas.
Das águas tristes da Lua, nasceu um legado de amor impossível, dando origem ao maior rio do planeta, testemunho eterno da transformação e do sacrifício celestial.