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Encantados não são folclore: Eles são a própria lei da floresta contra ganância humana!

Os encantados não são “folclore”. Esse termo, criado na Europa do século XIX, reduziu saberes ancestrais a lendas e crendices.

No Brasil, serviu como instrumento de apagamento cultural, transformando forças espirituais e guardiões da natureza em meros personagens de fantasia.

Para povos indígenas, afrodescendentes e ribeirinhos, o Curupira é lei da floresta, a Iara é memória das águas, e outros encantados seguem vivos, atuantes e respeitados.

Chamá-los de folclóricos é esvaziar o sagrado e desvalorizar o real. Reconhecer os encantados como presença é resistir ao apagamento cultural e fortalecer nossas raízes ancestrais.

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Sobre Marcus Pessoa

Sou um apaixonado pela nossa terra e cultura amazônica e o idealizador do projeto Lendas Amazônicas com Inteligência Artificial, um projeto que faz parte do No Amazonas é Assim. Gravo vídeos sobre cultura, comunicação digital, turismo e empreendedorismo além de políticas públicas.

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